- Divertir-se com o jogo da memória
- Compartilhar de um mesmo jogo com o grupo de colegas
- Conhecer as regras do jogo da memória
Ano Crianças entre 2 e 3 anos
Tempo estimado Mínimo de quinze minutos e máximo
de 30 minutos
para cada situação de aprendizagem
Material necessário:Pares de cartões com fotos das crianças
da turma, tamanho mínimo de 10X10 Cartolina ou papel mais
resistente Plástico adesivado para encapar
Desenvolvimento das atividades :
1. Tirar fotos das crianças e imprimir cada uma duas vezes para
confeccionar os cartões Informar às crianças que as fotos estão
sendo tiradas para confecção do jogo da memória. Recortar as
fotos e colar na cartolina mostrando para as crianças conforme
forem ficando prontas.
2. Apresentar o jogo Em roda mostrar o jogo e organizar as peças
para que as crianças vejam como se joga. Inicialmente propor o
jogo da memória aberto (com as imagens voltadas para cima) e
propor para que determinadas crianças encontrem os pares.
Deixar que as crianças manuseiem os cartões, sem pressa de
que se apropriem das regras convencionais.
3. Organizar mesas com no máximo cinco crianças para que possam
jogar o jogo em diferentes momentos Levar outros jogos que as crianças
já conheçam (ex. quebra cabeça, jogos de montar, quebra-gelo) e
organizar grupos de crianças para jogá-los. Caso haja mais de uma
educadora na turma, uma pode dar apoio aos grupos que estiverem
jogando os jogos já conhecidos, enquanto a outra fica na mesa do jogo
da memória. Caso não haja outra educadora, organizar primeiro os
grupos que jogarão os jogos já conhecidos. Deixar que as crianças
joguem sem fazer intervenções sistemáticas nas jogadas de cada uma.
A educadora pode ser uma das participantes do jogo e servir como
modelo para as crianças. Promover o rodízio das crianças para que a
maioria jogue todos os jogos.
4. Garantir momentos na rotina semanal para que as crianças joguem
o jogo da memória Durante o período de recepção das crianças, no
término do dia enquanto aguardam a chegada dos pais são boas opções
para o contato com o jogo da memória
5. Criar novos jogos e variações do jogo da memória Após o jogo tornar-se
bastante conhecido, pode-se pesquisar variações do jogo da memória, tais
como lince (um tabuleiro grande com imagens pequenas que as crianças
devem procurar a partir de cartões com imagens duplicadas) .
Avaliação:Devem-se criar pautas de observação para analisar as
diferentes maneiras como as crianças jogam e o grau de envolvimento
de cada uma delas. A partir da análise das pautas o educador pode fazer
os ajustes com relação ao grau de dificuldade do jogo, com isso propor
novos desafios e variações.
BRINCADEIRAS EDUCAÇÃO INFANTIL Sugerimos, a seguir, atividades que podem ser desenvolvidas com crianças de
2 a 6 anos, levando-se em consideração as suas necessidades e as suas
preferências. Brincadeiras com lençóis Dividir a turma em grupos e entregar
um lençol para cada um, solicitando que as crianças:
• escondam-se embaixo do lençol e só saiam quando o professor pedir.
Ao saírem, o professor pergunta o que sentiram, se foi gostoso ficarem escondidos…
• escolham um colega para que o grupo crie um personagem usando o lençol
como figurino. O professor deve estimular para que o grupo decida em conjunto,
de maneira a obter um produto coletivo;
• segurem o lençol pelas pontas e, no ritmo de música que, preferencialmente,
deve ser clássica, elevem-no e abaixem-no, sempre chamando a atenção para a
necessidade de todos trabalharem juntos, observando o momento certo de elevar
e abaixar o lençol;
• de cada grupo, com o auxílio do professor, se enrolem no lençol e percorram
um caminho que deverá estar previamente marcado na sala. O professor deve
salientar a importância de combinar os passos e os lados que o grupo irá percorrer,
porque as crianças estão emboladas;
• em grande grupo, segurem o lençol pelas bordas, estando uma das crianças
deitada no meio. O grupo poderá levantar o lençol levemente do chão,
com cuidado, transmitindo segurança para quem está no meio, e embalá-lo de
um lado para outro;
• escolham um colega que deve sair da sala enquanto outro irá esconder-se debaixo
do lençol. Por meio do tato, a criança que estava fora da sala, ao voltar, tentará
descobrir quem está escondido.
Brincadeiras de caminhar
Em grande grupo e num lugar amplo, o professor solicita que as crianças
tirem seus calçados e caminhem:
• nas pontas dos pés;
• nos calcanhares;
• com o peso do corpo na parte interna dos pés;
• com o peso do corpo na parte externa dos pés;
• sobre os pés do colega, estimulando o contato físico e o respeito ao corpo
do outro;
• de acordo com o ritmo da música e com o ritmo modificado
(lento, médio, acelerado);
• de lado, com os pés emparelhados e alternados;
• imaginando que pisam na areia quente, no gelo, com chicletes grudados
nos pés, representando esses desafios.
Brincadeiras de imitar
O professor pode:
• sugerir às crianças que imitem animais de sua livre escolha, realizando
determinados gestos – comendo, dormindo, brigando, brincando, andando,
correndo, etc.;
• dividir a classe em equipes e cada uma delas receberá o nome de um esporte.
Cada esporte, então, deverá ser dramatizado por uma equipe e as outras tentarão
adivinhá-lo.
É importante lembrar que todos da equipe devem estar envolvidos nessa imitação
e que, se preciso for, podem sugerir que um dos componentes faça o papel de
algo concreto como a cesta de basquete, a rede de vôlei, etc.;
• informar que, ao tocar o tambor, todos irão transformar-se no que
for solicitado: reis e rainhas, sapos, caracóis, rios, árvores, leões, pessoas adultas,
pessoas idosas, bebês… Ir acrescentando ações e situações como: reis e rainhas se
abraçando, pessoa idosa atravessando a rua, uma mulher dando comida a um bebê,
sementes que vão crescendo até virarem árvores, rios com forte correnteza, pessoas
dentro de um barco que está em rio com muita correnteza, pássaros banhando-se
na poça d’água, sapos perseguindo moscas, pessoas fugindo de uma tempestade…
Brincadeiras corporais
O professor orienta as crianças a:
• encostarem partes do corpo no chão, na parede, no corpo de um
amigo ao som de músicas ou instrumentos musicais. Exemplo: encostar as testas e
dançar sem se afastar, de costas, de barriga, com as mãos espalmadas, com as pontas
dos pés coladas…;
• colocarem vendas nos olhos e percorrerem a sala, tentando adivinhar
onde estão, perto de qual objeto, quem é o amigo que está próximo, sem utilizar
a fala e a visão, somente o tato;
• correrem, pularem ou fazerem exercícios físicos aeróbicos, percebendo as reações
dos seus corpos: suor, coração acelerado, respiração ofegante, etc.
Brincadeiras livres
O professor deve:
• espalhar pela sala material reaproveitável e deixar que os alunos façam suas criações,
sem muita interferência, para que possa observar sua iniciativa e criatividade;
• sugerir que as criações sejam de duas formas: com colagem e sem colagem. Nas criações
com colagem, a criança terá um objeto mais duradouro e sem muitas mudanças.
Quando não usarem a cola, provavelmente as crianças trabalharão com encaixe ou com
organização de espaços, como um campo de futebol, uma casinha, um parque…
Muitas outras atividades poderão ser incluídas, dependendo dos objetivos do professor
e levando em conta, sempre, o grau de interesse das equipes que as realizam.