O VALOR DA AFETIVIDADE NA VIDA ESCOLAR E SOCIAL DA CRIANÇA

Denise Loureiro
Marlinete

Problemática:
Qual o papel da afetividade na formação social e cognitiva da criança no maternal?

Objetivos:
1)Compreender o papel da afetividade no contexto escolar.

2)Sensibilizar os educandos a repensarem na sua relação educador e criança.

Justificativa:
O interesse pelo estudo da temática partiu em virtude das dificuldades enfrentadas no cotidiano escolar em relação à afetividade, já que a mesma é um dos grandes entraves dentro desse contexto. Situações de conflito se tornam cada vez mais problemática, crianças agressivas que vem de uma realidade familiar conturbado refletindo assim diretamente no âmbito educacional que acabam encontrando na escola um refugio. A afetividade é essencial e imprescindível na construção dos sujeitos, principalmente quando se refere a criança que tem esse lado bem mais enfatizado, expressado e sensível , desse modo cabe a escola melhorar na qualidade dessas relações.

Para entendermos o que seja afetividade precisamos conhecer elementos do psíquico do ser humano, suas reações, emoções, relacionamento inter pessoal, pois cada pessoa possui uma reação diferente a determinado sentimento.

É importante se ressaltar a forma como a criança se relaciona, interage nesse ambiente escolar, daí se da a importância do educador está preparado para identificar situações reais de conflito que são comuns envolvendo professor e aluno, isso pode se manifestar através da perda de controle sobre uma determinada situação.

Neste sentido as relações pessoais existentes em sala de aula precisam ser resignificadas, com uma postura mais efetiva e solidária por parte do educador, pois uma grande maioria se preocupa mais com o aspecto cognitivo da criança do que afetivo, vêem o educando de forma fragmentada e não na sua totalidade, ou, seja, não leva, em consideração os níveis de desenvolvimento em que se que encontram.

A este respeito, REGO (2004, p. 97) afirma que:
“Tendo por objeto a psicogênese da pessoa concreta a teoria walloniana , se utiliza como instrumento para a reflexão pedagógica , suscita uma prática que atenta as necessidades da criança nos planos afetivo, cognitivo e motor e que promova o seu desenvolvimento em todos esses níveis”.

Desse modo, o professor sendo um mediador da aprendizagem, pode de certa forma ajudar esse aluno a desenvolver a questão da afetividade de forma harmoniosa respeitando a fase que a criança está vivendo.

Para Piaget (1981) a construção do conhecimento não se dá por uma simples memorização mecânica de conteúdos, mas sim, necessita de todo um envolvimento do ser humano como um todo na aprendizagem. Vygotshy (1987) descreve que a afetividade se constrói a partir do momento em que a criança se relaciona com o meio exteriozando suas ações, para ele não há separação entre intelecto e afeto, pois ambos estão interligados.

Dessa forma, a afetividade está conectada diretamente ao ser humano, portanto cabe a ele administra – lá de forma sensata, levando em consideração todo o contexto que a mesma está inserida.

Metodologia:
O estudo será desenvolvido através de pesquisa narrativa, em Instituição Municipal, onde utilizaremos como instrumento para a mesma, relatórios de aulas, diários de bordo, relatos de experiências e a própria observação in locu das crianças, mediante a isso teremos como publico alvo crianças do maternal, onde buscaremos observar o papel da afetividade na formação social e cognitiva dessas crianças.

Referências bibliográficas:
•DANTAS, Heloysa etal. “Teorias psicogenéticas”. São Paulo, ed. Summus: 1992.

•GALVÃO, Izabel. Henriwallon: Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis. Ed. Vozes, 2004.

•REGO, Cristina Teresa. Vygotsky: Uma perspectiva histórica – cultural da educação. Petrópolis: Ed. Vozes, 2004.