Quem sou eu

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SP, Brazil
Sou professora de educação infantil desde 2005. Amo a educação infantil, é uma profissão que requer dedicação e responsabilidade. É mais do que apenas ensinar, é criar pontes para a aprendizagem. E nessa ponte transitam ensinamentos e aprendizagem nos dois sentidos (Transmitidos e Recebidos). Recebo gratificações diárias, através dos alunos, que manifestam amor e carinho por mim. Amo Educação Infantil. Agora estou trabalhando com a turminha de berçário, vou me dedicar profundamente a essa nova turma. Será um experiência maravilhosa.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

LITERATURA INFANTIL > CONTOS DO QUINTAL

Pessoal encontrei esse Conto Infantil, e achei muito bom:


Psiu! É segredo




Luciana de Mari
Vou te contar um segredo.
Segredo brabo, cabeludo, de pernas compridas, compridas.
Vou falar baixinho, no teu ouvido, tá bom?
Sabe o monstro laranja que tem dez braços peludos e se esconde embaixo da escada? E o monstro lilás com três olhos, um no meio da testa, que à noite fica dançando no banheiro, só esperando a gente ir fazer xixi? Pois, olha, eles são fichinha perto do que apareceu na minha casa: o Terrível Monstro Dentuço! Você nunca ouviu falar dele? O Monstro Dentuço às vezes é cor-de-rosa, outras é marrom-claro, ou marrom-escuro, amarelo, muda muito de cor. O lá de casa é marrom-claro e é bem pequeno. Como é? Monstro que muda de cor não existe? Nem pequeno? Então não digo mais nada, pronto! Tá bom, tá bom, por essa vez passa. Vou continuar. O Dentuço tem dois rabos, e quatro mãos com 19 dedos gordinhos e um magro. O tal dedo magro tem uma bolota em cima. Uma bolota enrugada, esquisita! Mas o pior são os dentes. Tortos, saindo da boca. Ah, agora você se encolheu no colo da mamãe... Um dia, eu estava varrendo o quarto quando vi o Dentuço espremido no cantinho mais cantinho, embaixo de uma cama. Primeiro eu me assustei. Mas depois eu descobri o segredo. Ele fica ali esperando um paninho, um cobertor de flanela, um bicho de pelúcia, qualquer coisa com cheirinho cair no chão. Então dá um pulo, agarra, volta para o canto, enfia o nariz, respira fundo e aí... aí o Terrível Monstro Dentuço chupa o dedo! Agora que eu contei tudo, você promete não espalhar? É que ele pode ficar triste e eu gosto muito, muito do Monstro Dentuço. De vez em quando ele até dorme comigo...


As Noções de Grandezas e Medidas na Educação Infantil

As medidas estão presentes em grande parte das atividades cotidianas e as crianças.
Desde muito cedo, elas têm contato com certos aspectos das medidas. O fato de que as coisas têm tamanhos, pesos, volumes, temperatura diferentes e que tais diferenças frequentemente são assinaladas pelos outros (está longe, está perto, é mais baixo, é mais alto, mais velho, mais novo, pesa meio quilo, mede dois metros, a velocidade é de oitenta quilômetros por hora etc.) permite que as crianças informalmente estabeleçam esse contato, fazendo comparações de tamanhos, estabelecendo relações, construindo algumas representações nesse campo, atribuindo significado e fazendo uso das expressões que costumam ouvir. Esses conhecimentos e experiências adquiridos no âmbito da convivência social favorecem à proposição de situações que despertem a curiosidade e interesse das crianças para continuar conhecendo sobre as medidas.
De acordo com o RCN, O professor deve partir dessas práticas para propor situações-problema em que a criança possa ampliar, aprofundar e construir novos sentidos para seus conhecimentos. As atividades de culinária, por exemplo, possibilitam um rico trabalho, envolvendo diferentes unidades de medida, como o tempo de cozimento e a quantidade dos ingredientes: litro, quilograma, colher, xícara, pitada etc. A comparação de comprimentos, pesos e capacidades, a marcação de tempo e a noção de temperatura são experimentadas desde cedo pelas crianças pequenas, permitindo-lhes pensar, num primeiro momento, essencialmente sobre características opostas das grandezas e objetos, como grande/pequeno, comprido/curto, longe/perto, muito/pouco, quente/frio etc. Entretanto, esse ponto de vista pode se modificar e as comparações feitas pelas crianças passam a ser percebidas e anunciadas a partir das características dos objetos, como, por exemplo, a casa branca é maior que a cinza; minha bola de futebol é mais leve e menor do que a sua etc. O desenvolvimento dessas capacidades comparativas não garantem, porém, a compreensão de todos os aspectos implicados na noção de medida.
As crianças aprendem sobre medidas, medindo. A ação de medir inclui: a observação e comparação sensorial e perceptiva entre objetos; o reconhecimento da utilização de objetos intermediários, como fita métrica, balança, régua etc., para quantificar a grandeza (comprimento, extensão, área, peso, massa etc.). Inclui também efetuar a comparação entre dois ou mais objetos respondendo a questões como: “quantas vezes é maior?”, “quantas vezes cabe?”, “qual é a altura?”, “qual é a distância?”, “qual é o peso?” etc. A construção desse conhecimento decorre de experiências que vão além da educação infantil.
Para iniciar esse processo, as crianças já podem ser solicitadas a fazer uso de unidades de medida não convencionais, como passos, pedaços de barbante ou palitos, em situações nas quais necessitem comparar distâncias e tamanhos: medir as suas alturas, o comprimento da sala etc. Podem também utilizar-se de instrumentos convencionais, como balança, fita métrica, régua etc., para resolver problemas. Além disso, o professor pode criar situações nas quais as crianças pesquisem formas alternativas de medir, propiciando oportunidades para que tragam algum instrumento de casa. O uso de uma unidade padronizada, porém,
deverá aparecer como resposta às necessidades de comunicação entre as crianças, uma vez que a utilização de diferentes unidades de medida conduz a resultados diferentes nas medidas de um mesmo objeto.
O tempo é uma grandeza mensurável que requer mais do que a comparação entre dois objetos e exige relações de outra natureza. Ou seja, utiliza-se de pontos de referência e do encadeamento de várias relações, como dia e noite; manhã, tarde e noite; os dias da semana; os meses; o ano etc. Presente, passado e futuro; antes, agora e depois são noções que auxiliam a estruturação do pensamento.
O uso dos calendários e a observação das suas características e regularidades (sete dias por semana, a quantidade de dias em cada mês etc.) permitem marcar o tempo que falta para alguma festa, prever a data de um passeio, localizar as datas de aniversários das crianças, marcar as fases da lua.
Cartazes com Noções e Grandezas



Para baixar mais figuras com grandezas diferentes, é clicar no link abaixo.